Podemos nos Tornar uma Família?

Muito melhor do que eu esperava.
A prota é a representação perfeita do CLT: cansada, mas tentando não chutar o balde. Nas primeiras vidas ela era obrigada a ficar com a familia adotiva que são TODOS uns fdp (pela primeira vez eu olhei um manga e quis matar uma criança com as proprias mãos, toda vez que a vagabunda fala “Ain, porque Vivi…” sinto vontade de vomitar. A menina é INSUPÓRTÁVEL, estava torcendo pra morrer, ainda não aconteceu mas tenho esperança). Na vida atual ela quebrou a lavagem cerebral e decidiu abandonar eles, agora pensa em uma garota inteligente e fria, calejada demais pela vida pra se importar com coisas insignificantes. Ela é uma protagonista que realmente passa a sensação de que viveu muitas vidas, é manipuladora e ainda faz isso com um sorriso no rosto (ou lagrimas, se a ocasião pedir).
Pontos negativos da obra:
1 – Poucos capitulos, apesar de acontecer MUITA coisa, é como se não acontecesse quase nada, pelo menos do que realmente me interessa (o pai gostoso dela descobrir que a pirralha irritante é sua filha, o principe psicopata nem apareceu, e eu queria muito ver esse cara obececado com a prota, o ml fez PEQUENAS aparições, eu queria mais dele pra entender que tipo de personagem ele é, a familia adotiva dela ainda não se fodeu, e eu PRECISO ver)
2 – Alguns capitulos são mais parados, no geral não é um problema, mas como temos poucos capitulos chega a ser desesperador quando NADA ACONTECE.
3 – Sem time skip, e sem previsão. Acredito que vai acontecer lá pelo cap 100, por ai, até porque para ter o time skip precisa estabelecer a relação dela com a verdadeira familia, e até o momento eles estão mais pra lá do que pra cá.
4 – Foge do classico “pai e filha” apesar de obviamente possuir alguns cliches, mas só pela prota em si já acho que vale a pena.
Enfim, recomendo a leitura. Queria que fosse att logo, aparentemente na gringa já passou dos 100 cap, mas aqui só deus sabe